AUTOR(a) HOMENAGEADO(a)
Edição 2017 - CHICO BUARQUE
Edição 2016 - ANAYDE BEIRIZ
Reprodução da Internet: Chico Buarque
No mês de junho, Chico Buarque
comemora 73 anos de idade, dessas pouco mais de sete décadas, algumas foram
dedicadas às artes, em diferentes vertentes. Música, teatro e literatura são as
mais expressivas formas artísticas de Chico.
Com vários prêmios literários,
traduções das suas obras para vários países, adaptações para o cinema e
reconhecimento da crítica, Chico Buarque assina seu nome entre os mais
importantes autores da literatura brasileira contemporânea.
Edição 2016 - ANAYDE BEIRIZ
Reprodução da Internet: Anayde Beiriz
Anayde Beiriz (João Pessoa, 18 de fevereiro de 1905 " Recife, 22 de outubro de 1930)
Poetisa e professora, escandalizou a sociedade retrógrada da Paraíba dos anos 20 com o seu vanguardismo: usava pintura, cabelos curtos, saía às ruas sozinha, fumava, não queria casar nem ter filhos, escrevia versos que causavam impacto na intelectualidade paraibana e escrevia para os jornais. Foi amante de João Dantas, que em julho de 1930, matou João Pessoa (na época, presidente da Paraíba) por motivos políticos. Banida da História pelo preconceito, a ponto de proibirem as crianças de pronunciar seu nome, só se tornou conhecida através do filme Parahyba, Mulher Macho, de Tizuka Yamasaki.
Para a mentalidade conservadora da sociedade brasileira à época, particularmente na Paraíba, Anayde não era uma mulher bem vista por causa das idéias progressistas que alimentava: como poetisa, participava ativamente do movimento intelectual, envolvida em acontecimentos artísticos e freqüentando saraus literários; como cidadã, defendia a participação das mulheres na política, em uma época em que sequer podiam votar.
“Eu escrevo para criar um mundo
no qual possa viver.
Procuro criar um mundo
como se cria um determinado clima,
uma atmosfera onde eu pudesse respirar."
Anayde Beiriz
Fonte: O Nordeste.com
Edição 2015 - LEANDRO GOMES DE BARROS
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Edição 2015 - LEANDRO GOMES DE BARROS
Homenagem de Jô Oliveira ao "Pai do Cordel Brasileiro" |
Nascido em 1865 no sítio Melancia, no município paraibano de Pombal,
Leandro é, ao mesmo tempo, o grande desbravador da seara do cordel e sua melhor
tradução. Não foi o primeiro a escrever e a publicar obras no gênero, mas, a
partir dos temas explorados por ele e por seu conterrâneo Silvino Pirauá,
dezessete anos mais velho, o cordel editado no Brasil achou o seu rumo.
Sua obra abrangia desde os livros do povo, trazidos pelo colonizador luso, em
versões fiéis ou recriações, a poemas que destacavam a gesta do gado, como a História
do Boi Misterioso, ou relatos lendários, como o impressionante romance O
Cachorro dos Mortos.
Leandro inspirou grandes artistas, a exemplo de Ariano Suassuna, que,
de duas obras suas inspiradas em contos tradicionais, O Dinheiro e O
Cavalo que Defecava Dinheiro, além do poema de cunho religioso O Castigo
da Soberba, de Silvino Pirauá, extraiu os motivos para a sua peça mais célebre, Auto da
Compadecida. Inspirou outros cordelistas, apontando-lhes o caminho com suas
obras consagradas por um público sempre ávido por histórias de temáticas
variadas.
Retirado do Blog: http://marcohaurelio.blogspot.com.br/